domingo, 28 de dezembro de 2008

Kelsom Hashim & The Plastic Deers



Pensar em obscuridade em si tratanto de música, é pensar em coisas extremamente desconhecidas, não é?? Mas, q com um pouqinho de paciência e indo nas fontes certas, vc consegue sim, levantar algumas informações sobre a banda... É mais ou menos por aí?? Tudo bem. Mas caros drugies, quando eu encontrei Kelsom Hashim & Plastic Deers, eu sinceramente meio que modifiquei um pouco meu conceito sobre obscuridade. Imagine algo do qual não se tem informação nenhuma, nem mesmo ano em q o EP foi lançado. Isso é que é obscuridade!! Eu não sei exatamente nada sobre isso aqui. Só sei q é uma pérola perdida no tempo, e eu diria mais, soa como uma espécie de elo perdido entre o punk 60's e aquele pop da década de 70. A distorção é bem fuzz, mas dá pra perceber q vai mais pro final dos sixties. É cantado num idioma esquisito que sabe-se lá de que país é, mas eu chutaria algo como a Indonésia, a Índia, algum lugar desses. O nome do EP é Libra, e aqui está diponível apenas uma música, que se chama "Pemuda Pemudi Sekarang", e aproveitando o ensejo agradeço aqui ao site GarageHangover, por nos dar de presente pérolas como essa... eu peguei essa mp3 de lá.
Então, tá aí, caros drugies... baixem! Sejam felizes! E bebam muuuuito champangne por moir nesse reveillon...






Beijomiliguem!!!!!!!



Rock On, Baby!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Banana Erectors

Imaginem aí se Joey Ramone de repente se transforma numa mulher... pronto!!!!
Já Elvis!!! Vc teria exatamente algo como Banana Erectors. É, meus caros drugies, essa é mais uma pérola que o Japão dá de presente para o underground ocidental... a banda é exatamente isso: uma versão dos Ramones cantada por uma mulher, e digo mais, se vcs não tinham imaginado como seria isso antes e tem curiosidade de saber, baixem isso aqui e escutem!!! A banda paga pau aos Ramones o cd inteiro simplesmente. E não só no cd, os outros três integrantes da banda que são homens fazem questão de tocarem iguaizinhos ao Johnny e ao Dee Dee, até os instrumentos são iguais... mais destaque mesmo eu dou pra irreverencia e performance da vocalista, ela é uma gracinha, realmente!!!




Não estou comentando aqui nada sobre a banda pq realmente não consegui encontrar muita coisa sobre eles... Este cd aqui é de 98, não consegui saber ou ver alguma noticia que dissesse q a banda ainda existia, então, miguxos, quanto a isso não posso afirmar nada... Nem mesmo o nome das criaturas eu consegui descobrir... Mas na verdade, eu penso q isso realmente não importa. Eu, como admiradora e grande fã dos grandes Ramones, fiquei abismadissima quando descobri Banana Erectors... impressionante!! Eles conseguem manter a fidelidade aos Ramones sem perder a marca própria e a originalidade. Eu adorei!!!!!! Adorei mesmo... de coração!!!!!!!!!!!!



Então, miguxos... como foi o Natal???? O meu foi péééééssimo e repetitivo como todo ano... hehehehe...
Beijumiliguem!!!!!!!
Ainda sobrou panetone, ôbaaaaaa!!!
Mas o reveillon tem tudo pra ser fuderoso-cavernoso-dumal-fromhell-666-dastrevas!!!!
hahahahahhaha Estou contando as horas... Viajarei pra beeeeeeemmmm longe!!!




Rock On, Baby!!!!!!

sábado, 20 de dezembro de 2008

Del Monas


Elas não eram beeeeem uma banda. Na verdade, eram os Milkshakes na parte instrumental, e elas, Sarah (Ludella Black), Hilary (Miss Ida Red) e Louise Baker, nos vocais. Por isso mesmo, essas meninas eram chamadas tbm de Milkshakees, ou Thee Milkboilers. Como já dá pra perceber, elas e os Milkshakes tinham praticamente as mesmas influências musicais, acrescentando aí, vários covers, entre eles um q ficou fófis na voz delas que é "Hellow, I Love You", do The Doors (com todo respeito a quem gostada The Doors, pq eu não gosto... elas conseguiram deixar a música legal), e um cover clássico, e clichê tbm, mas q com elas ficou cutchi-cutchi foi "Tweast and Shout" dos Beatles. O repertório é repleto de covers dos anos 50 e 60. 

As Del Monas iniciaram suas atividades no inicio da década de 80, ficaram um tempo sem gravar e voltaram em 88 apenas com Sarah e Hillary. E foi dessa fórmula que surgiu posteriormente as saudosas, glamorosas e très chics Headcoatees, pra onde Sarah foi depois das Del Monas, e antes de seguir carreira solo. 

O cd aqui disponível é o Dangerous Charms, o primeiro delas. E eu aconselho que baixem agoraaa!!! É lindo!! Perfect!!! Uma parte do maravilhoso mundo Billy Childish!


Beijomiliguem!!!
E não esqueçam...

Em ritmo de 'jingo béu!!!'...



Rock On, baby!!!!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

April March

Esta moça californiana tbm atende pelo nome de Elinor Blake. Apaixonada pela França, April March canta boa parte de suas músicas em francês, e adora fazer covers do pop francês da década de 60. Mas não pára por aí não, o talento de April vai além... ela trabalha tbm com desenhos animados, e trabalha ou trabalhou muito tempo para o famoso canal canadense de séries animadas, Ren and Stimpy Show. Ela tbm trabalhou na produção de um filme da Madonna "Who's that girl", que foi lançado pela Warner em 1987. A primeira banda dela foi o Pussywillions, formada em 87. Depois disso, em 1991, April forma o April March and The Shitbirds, que durou até 1995. Depois disso, ela resolve seguir como cantora solo.

Mas conhecida mesmo ela só ficou depois de Quentin Tarantino ter incluído o seu hit "Chick Habit", na trilha sonora do filme "Death-Proof" (Uma verdadeira maravilha cinematográfica! Eu amo tudo q Tarantino faz...hehehe). É sim!! Aquela música do final do filme... na hora da surra do Kurt Russell... lembram?? hahahahhaa O que muita gente não sabe, é que essa música na verdade é um cover de um pop francês chamado "Lasser Tomber Les Filles", sendo gravada inicialmente na década de 60 pela cantora francesa France Gall. April fez então uma versão em inglês, que seria "Chick Habit", mas não deixa a gente com água na boca, pq ela tbm canta em francês. Mas, no 'rolar' da sua carreira, ela gravou muitas e muitas coisas... e entre gravações com Los Cinco, e The Makers, o último trabalho de April foi uma parceria com Steve Hanft, que resultou em algo chamado Magic Monsters (2007), onde ela canta todas as músicas em francês, e deixa o garage pop um pouco mais de lado (mas não totalmente) pra fazer um indie rock mais light.


Então, se vc ainda não conhece e quer conhecer mais do trabalho dessa moça talentosíssima, vejam esse EPzinho que estou pondo aqui pra vcs... o "Chick Habit", de 1995, que tem a música do filme, em inglês (e na sua versão francesa tbm), e outras cositas más...Então, está aí... baixem nooow!!!!!!!!!!!!




E aí??? Todo mundo já está cantando "jingo béu, jingo béu"???
Beijomiliguem!!!Comam muuuuuuito panetone!!! (huuummm... amo panetone!!)E bebam muuuuito por mim neste fim de ano... pq eu não estou podendo, babies... =(


Rock On, Baby!!!!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Cat Power


Ahhhh, sabe aqueles dias que vc acorda numa trilha sonora??? Aqueles dias melancólicos, mas não uma melancolia triste, eu estou falando de uma melancolia doce, que te deixa numa tristeza gostosa, sabe??? Com saudade de não-se-sabe-o-quê, entende???... Pois é isso mesmo. Diante desse clima que meu dia hoje está, lembrei dela. Dessa mulher sensacional, inteligente, e de um bom gosto musical raríssimo nos grandes nomes da música pop hoje em dia. Acho que todos já conhecem ela, mas caso alguém que não tenha ainda descoberto essa pérola passe por aqui, eu tenho todo prazer de apresentar: esta é Charlyn Marie Marshall, ou se preferir Chan Marshall, ou mais ainda, ela é a graciosa CAT POWER, banda de uma mulher só (ela mesma...), que teve início entre 1992/93. Eu acho ela très chic!!!!... fófis demaaaais da conta!!!!...

Então, conheci ela quando estava ainda no ensino médio. Quem me apresentou foi um amigo, o Raphael do blog Teen Trash, numa coletânea da Matador Recs. chamada "What's Up, Matador?". Desde então, meu coração bati-bati por Cat Power. Eu sou adepta daquela teoria de que a vida tem trilha sonora, sabe?? E pra mim, Chan e suas músicas são a trilha perfeita pra certos momentos... que o diga meu dia de hoje!! Não sei, mas a impressão que eu tenho é que as músicas dela vão lhe contando a história do que está acontecendo com você naquele momento, sabe?!! É como se vc estivesse ouvindo uma história sobre você mesma... e eu adoooro isso!! hehehe E este álbum dela que estou pondo aqui então... é de arrepiar até os cabelos do... deixa pra lá...hahahahha. Então, o álbum q eu estou pondo aqui é o "The Greatest". Excelente!! E por sinal, na época em que foi lançado (2006), recebeu ótimas críticas como por exemplo "O melhor trabalho da vida dela!"... mas, a verdade, é que "The Greatest" é um trabalho do cacete da Chan. A música "The Greatest", que abre o cd, já foi várias vezes, minha companheira de tardes melancólicas. Outra música liiinda é "Willie", perfeita para sentar sozinha no telhado da sua casa e ficar olhando a lua com uma cervejinha do lado (eu nunca fiz isso, mas imagino sempre q deve ser um momento sublime...), e essa música também sempre me lembra uma amiga minha, por quem eu nutria um grande carinho. Outra perfeita é "Lived In Bars", realmente apaixonante. E por aí, vai... Em fim, "The Greatest" é uma coisa linda de se ouvir, de cabeça pra baixo, de costas, de frente, de ladinho... deitada, em pé, ensaiando uns passinhos... da maneira q vc achar melhor... "The Greatest" é música pra tudo! Uma grande sacada de Chan. Um passeio pelo blues, pelo country, mas sempre com aquela marca do folk/rock... e da voz dela, claro, que é a melhor parte: aquela coisa tímida e, ao mesmo tempo, de um timbre encantador, daqueles que se vc estiver escutando o mundo pode desabar do teu lado, que vc não vai tá nem aí... é só uma questão de deixar a música passar ouvidos à dentro...

Mas para não passar batido, tbm vou pôr aqui um pouco da história dessa musa pra vcs...

"Filha de um pianista, desde muito cedo em contato com a música, largou e ensino médio e foi morar em Nova York. Lá, sob o nome de Cat Power, realizou seu primeiro show em um Pub no Brooklin, segundo ela uma apresentação de improvisações, entre 1992 e 1993.

Em 1994, abriu alguns shows da cantora Liz Phair e conheceu Steve Shelley (baterista do Sonic Youth) e Tim Foljahn (guitarrista do Two Dollar Guitar), que a encorajaram a gravar seus dois primeiros álbuns "Dear Sir" (1995) e "Myra Lee" (1996). Ambos foram gravados em Nova York no mesmo dia, em dezembro de 1994. Em 1996, assina com a gravadora Matador e grava seu terceiro álbum intitulado "What Would the Community Think", lançando o clipe do single "Nude as the News".

Após uma turnê de 3 meses em 1996, Chan abandona a cena musical para trabalhar como babá em Portland, no Oregon e depois se muda para uma fazenda em Prosperity na Carolina do Sul com seu namorado Bill Callahan (Smog). Chan Marshall planejava abandonar a música definitivamente, mas após uma noite de pesadelos surgem as letras que irão compor o álbum "Moon Pix", gravado no Sing Sing Studios em Melbourne na Austrália.
Com elogios da crítica, Cat Power passou a ser reconhecida pela cena do Indie Rock. A cantora é convidada a fazer o acompanhamento musical do filme mudo "A Paixão de Joana d´Arc", uma produção francesa de 1928. Nestes shows eram apresentados novos materiais e muitos covers, que deram origem ao álbum "The Covers Record" (2000), uma coletânea de versões tocadas por Chan entre 1998 e 1999.
Em 2003, Cat Power volta com canções novas no álbum "You are free", super elogiado e com a participação de músicos como Eddie Vedder e Dave Grohl. No ano de 2004, ela lança seu primeiro DVD chamado "Speaking for Trees", acompanhado de um CD de áudio. Em 2006, Chan interrompe sua turnê pelos EUA e pela Inglaterra por motivos de saúde. Mais tarde a própria cantora revelou ao The New York Times que estava em depressão profunda e com tendências suicidas devido ao uso de substâncias químicas e álcool, que passaram a fazer parte do cotidiano da cantora durante os ininterruptos shows e turnês desde 1998. Após tratamento psquiátrico no Miami's Mount Sinai Medical Center, Chan Marshall retorna recuperada e lança aquele que é considerado o seu mais bem elaborado álbum "The Greatest" em 2006, com a colaboração de Al Green e do guitarrista Teenie Hodges. Um flerte da musa indie com o soul."

Fonte: Wikipedia, very very thanks!!!!




Site Oficial de Cat Power



Então, é isso!!!
Que essa semana seja excelete pra vcs, e que a minha passe muuuuuito rápido!!!
Comam... ah, sei lá... não comam nada! Comer engorda!!!
Tomem cerveja pra caraio!!!!!!!!!
E façam muito sexo!!! Uhúúúúú!!!!!!!!

Beijomiliga!!!

Rock On, baby!!!!!!!!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Holly Golightly

Pois é... eis a musa Holly Golightly. Lindíssima. Très chic, e cool como ela só, essa moça começou como backing da banda Thee Headcoats, na qual tocava o seu então namorado, Billy Childish. Daí, surgiram as Headcoatees, da qual Holly fazia parte. Saindo das Headcoatees, ela segue uma carreira solo que, diga-se de passagem, vai pra lá de bem sucedida, deixando a Sra. Golightly na condição de "garage rock queen" (como já vi em algum lugar por aí... hehehe). Em carreira solo, ela já lançou 14 álbuns, e uma boa bagagem de singles. E em 2007, ela estreiou ao lado Lawyer Dave (o qual atende sozinho pela alcunha de The Brokeoffs), formando assim a parceria Holly Golightly and the Brokeoffs.


Mas, musicalmente falando, eu poderia dizer que 'tia' Holly não se prende apenas ao garage. Pelo contrário, ela vai passeando de estilo em estilo, saindo do garage, e contornando o rockabilly, o blues, e aquele rock n' roll bem estiloso, sabe?? Tudo isso carregado de uma sensualidade desprendida (se é que vcs me entendem... heheh) que só aquele rock n' roll que nos leva aos nossos instintos mais primitivos sabe trazer em forma de música. A música dela é simples, honesta, longe daquela coisa chata e babaca do "cult" universitário.

Holly é pra se ouvir quando se está na fossa, Holly é pra se ouvir quando se está de bem com a vida, Holly é pra se ouvir quando se está enchendo a cara naquele barzinho, com os amigos, ou sozinho também... Holly é pra se ouvir quando está namorando, Holly é pra se ouvir limpando o quarto, Holly é pra se ouvir cozinhando, Holly é pra se ouvir naquele momento pós-orgasmo... em fim... Holly G. é música pra tudo que você puder imaginar. É escutar e viajar com ela, na voz dela, nos acordes...

Então, eu acredito que pelo menos boa parte dos miguXos que passam por aqui já conhecem, mas, pra quem não conhece, eu aconselho... Escute 'tia' Holly! Vc não vai se arrepender, se você for um, no mínimo, apreciador de um bom garage blues. Essa mulher é um espetáculo!





Não upei nada dessa vez. Fiz melhor! Estou passando aqui o link de um blog que tem uma boa parte da discografia dela. Então, é só dá a clickadinha...




Holly Golightly Site Oficial
Holly Golightly and The Brokeoffs
Holly Golightly MySpace



Por enquanto é isso, miguXos!!!
Hasta el proximo post!!
Tomem Milkshake de Ovomaltine!!!!!
e Beijomiliga!!!!!!!


Rock On, Baby!!!!!!!!!!!