sábado, 22 de janeiro de 2011

Bangs

Bangs in the Kill Rock Stars
A banda foi formada em 1997, em Olympia (Washington DC). Não é THE Bangs, como muita gente pensa, mas apenas Bangs, e outro equívoco sobre a banda é ter sido associada ao movimento Riot Grrrl (talvez pelo fato da vocalista ser irmã de Tobi Vail do Bikini Kill). Tudo começou com a guitarrista Sarah Utter, que recrutou Jesse Fox e Maggie Vail para bateria e baixo, respectivamente. Maggie teve que aprender a tocar baixo na banda, pois até então só tocava guitarra, um pouco de bateria, clarinete e cello. Depois de passar por várias mudanças na formação, a coisa ficou assim: Maggie Vail (baixo/vocal), Sarah Utter (guitarra), e Peter David Connelly (bateria). Tocando ao lado de nomes como The Gossip, The Donnas e Blondie, a banda gravou 3 álbuns e um 7", todos pela conceituada Kill Rock Stars, e durou até setembro de 2004, quando Sarah se mudou para Los Angeles.

Musicalmente, eu diria que Bangs é a pedida certa para pessoas agitadas e que estão de certa forma levanda a vida numa boa. É rock n' roll pra cima, com fortes características do punk, o que acaba sendo o casamento perfeito. Os três integrantes tocam bem até demais. Sarah é A guitarrista, calando a boca de muitos idiotas que até hoje acham que mulher não sabe tocar. Enfim, punk rock e rock n' roll são a cara de Bangs. Um xuxu de banda!!!! Uma das minhas preferidas, na verdade.





Rock On, Baby!!!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

The Runaways - Garotas no Rock


Bom... eu sei que não é novo e tal, mas achei que valeria a pena comentar aqui, por razões óbvias que eu julgo desnecessário citar, mas, eu assisti finalmente o filme The Runaways. (É! Eu não tinha assistido ainda... sorry!!). Assisti este final de semana, e sou sincera em dizer a vocês, caros drugies: não empolguei! Primeiro porque, pelo menos na minha opinião o filme ainda se prendeu aquela coisa clichê de "rockeiro-drogado-muitodoido-quetrepacomtodomundo"... Desculpem os que discordam de mim, mas como diria o personagem de um filme, isso é a "cópia da cópia da cópia...". Tudo bem se esse lifestyle fazia parte da época, mas a impressão que ficou pra mim é que essa foi a parte mais enfocada. Elas eram um produto daquilo. Segundo, sabendo que as Runaways NÃO foram a primeira girl band da história do rock (quem acompanha este blog, sabe disso, porque já postei aqui várias bandas anteriores a elas... beeeeeem anteriores, por sinal... e independentes, ainda por cima. Sem a intromissão de algum grande produtor musical), não gosto e nem posso concordar que elas levem esse título. Acho injusto e mal informado da parte dos responsáveis pelo roteiro, porque a própria Suzy Quatro, citada no filme em algum momento, veio de uma girl band da década de 60, quando as Runaways só começaram em 1975.

Outra coisa: acho injusto o que fizeram com as outras integrantes. A banda era formada por 5 garotas, como todo mundo sabe: Joan Jett, Cherie Currie, Lita Ford, Jackie Fox e Sandy West. O filme só enfoca Joan e Cherrie, como se as outras não tivessem tido importância. Assim, o filme não deveria se chamar The Runaways, e sim "Joan & Cherrie", ou "Cherrie & Joan", enfim, como queiram... só não deveria ter levado o nome da banda, quando não trata realmente da banda toda. Quem conhece o som das Runaways sabe que aqueles solos de guitarra não muito virtuosos, mas nem por isso menos bem elaborados não são feitos por Joan Jett, e sim por Lita Ford, que era realmente quem sabia (e sabe até hoje...) tocar guitarra na banda. Joan Jett tocava o básico, as bases. A banda toda tocava bem, mas o que seria das Runaways se elas não tivessem uma boa baterista como Sandy West? È disso que falo. The Runaways eram elas 5, e não apenas Joan e Cherrie. As 5 meninas davam corpo e espírito à banda. Espero que estejam entendendo o que estou querendo dizer, porque não estou aqui desmerecendo ninguém... musicalmente falando eu adooooro Joan Jett de todo coração, e gosto muito mais dela do que da Lita Ford. Apenas achei injusto pelo fato de que se as Runaways tivessem tido unicamente Joan Jett como guitarrista a coisa teria sido bem diferente, a alma, a música teria sido outra, mas a banda tinha a cara que tinha porque tinha a contribuição individual de cada uma das integrantes. A junção das influências delas resultava naquilo, naquela música bonita que influencia girl bands mundo à fora até hoje. Achei também estranho porque o filme conta a história das Runaways um pouco diferente da que eu conhecia. Até onde eu sabia, foi Kim Fowley que incentivou Joan a tocar guitarra, e Micki (baixista) e Sandy entraram na banda porque viram um anúcio no jornal colocado também por Fowley, que aliás foi dele a idéia de montar uma girl band, e não de Joan, como mostra no filme. E também até onde eu sabia, teria sido Fowley que havia abandonado a banda, e não o contrário, como o filme também mostra. Bom, agora eu já não sei mais.


Enfim, drugies... quero enfatizar uma coisa (importantíssima): eu tenho profunda admiração pelas Runaways. E elas são sim um ícone na história das mulheres no rock, mas não são o único. Antes delas, e mesmo depois, muitas mulheres provaram que mulher também toca. E, assim como elas, outras bandas são de grande influência até hoje. Finalmente, eu adoro as Runaways, mas não virei fã do filme. E eu espero que fique claro aqui que essas foram só a minha impressão pessoal do movie. É só e unicamente o que senti e achei do que vi. Não passam de opiniões parciais, ok?! Também não quis enfatizar aqui a performance e interpretação das atrizes (e atores também), que por sinal estão muito boas (Admito que não botava fé em Kristen Stewart como Joan Jett, mas dou minha cara à tapa... ela se garantiu no papel!!). Nunca fui, não sou e até hoje ainda não tive a pretenção de ser crítica de cinema... Amanhã, quem sabe... ;-) Então, é isso...

PS.: Não postei nenhuma banda no mês de janeiro ainda, eu sei... =/ É que estou muito ocupada com outras coisas. De verdade. Mas prometo que esses dias estarei trazendo novas bandas pra cá, drugies.


Beijuliguem.



Rock On, Baby!!!