quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Capitão Lixo Festa (26.12.2009)

Bom, drugies... só pra deixar registrado aqui: minha banda estreou. Estreou e foi massa!! Foi tosco mas foi foda! O nosso set ainda é muito curto, foi rapidinho, mas pra mim foi emocionante... o nervosismo, o calor, a galera cantando junto... em fim, pra mim, foi lindo!!!

O evento foi promovido pelo pessoal do Coletivo Urtiga de Mossoró (vide Mahatma Gangue e cia) levando o nome do selo do meu amigo Pedro Mendigo, Capitão Lixo Discos. No set, três bandas do selo: Mahatma Gangue, q eu sou suspeitissima em falar pq sou fã até o talo (hehehe), Cätärro, que já estava a um tempo parada mas voltou a todo vapor com Ivo (vide Skate Pirata) na guitarra, e a banda da noite merecidamente, The Renegades of Punk, que por sinal, sem desmerecer as outras bandas, foi o show mais lindo e emocionante de 2009. Terminar o ano vendo um show do Renegades foi simplesmente fechar o ano com chave de ouro. Lindimais da conta. Tudo isso acontecendo aonde? Claaaaro, no CBGB's do Nordeste, como não podia deixar de ser: Nasdir Drinks, no boêmio Beco das Frutas, centro de Mossoró/RN.

Abrindo a barulheira, tivemos a performance bombásticas da irreverente Eskeleto Humano, o punk mais sujo e "nem aí pra nada" q eu já vi na minha vida. Depois, nós, Missfight, morrendo de vergonha, as três nervosas, frio na barriga, mas tudo all right, bastou a primeira música pra eu relaxar... hahahahah Depois, The Renegades of Punk, show lindo e maravilhoso como eu já disse, e vou parar pq se não rasgo seda demais... hahahaha na sequencia, Cätärro, e fechando, vem a Mahatma Gangue, foda como sempre!

Pra finalizar, eu queria agradecer ao Pedro, a minha amiga Ingrid, e o pessoal do coletivo Urtiga, por ter nos dado a oportunidade de estrear ali, juntinho de vcs. Faremos muitas outras gigs juntos com certeza!!! Queria agradecer a Dani tbm, pela força (se não fosse vc dando corda, acho q a gente não teria tocado...) , a Marina e Gorete pelo abrigo para nós e nossa crew. A Raphael (Lixo Jovem), meu amigo de fé e irmão camarada q sempre deu força pra mim, e por consequência, pra Missfight (e por não ter filmado pica nenhuma ¬¬ , mas tudo bem Raphael, eu gosto de vc mesmo assim)... aos nossos companheiros de aventura Mozer e Rogers, nossos roadies hahahahahah, q nos acompanham desde o começo e dão força o tempo todo, e nunca se negaram a nos ajudar. Em fim, a todos q de uma foram ou de outra nos ajudaram, mesmo q de longe, por não poderem está presente... Em fim, 2009 foi um ano fodaaaa!!! Com shows fodaaaa!! E agora muitos planos pra 2010... vamos lá! "Sempre em frente!! Sempre em frente!!"



Feliz Ano Novo, cambada!!!!!!


E mais uma vez, obrigado!!!




Beijumiliguem!!!




Rock On, Baby!!!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

The Dishrags

The Dishrags durou de 76 à 79, e foi uma das primeiras bandas punks totalmente femininas que a história do rock tem notícia. Elas vinheram do Canadá, e formavam um power trio composto pela guitarrista e vocalista Jade Blade, uma baixista q eu não sei o nome (desculpem... :$), a baterista Dale Powers Scout. Druggies, desculpem realmente o vexame, mas isso é tudo que sei sobre elas. Mas em fim, o que interessa realmente é que The Dishrags é de fato um punk de high quality, daqueles bem fomentados na década de 70, que só esses anos trouxeram até nós. Escutar essas moças, nos leva inclusive a um clima de nostalgia... à uma excelente época dos clássicos do punk, à uma era onde ainda não havia surgido nem "Anarchy in the U.K.". Elas são, sem sombra de dúvida, parte da nata do punk 77, e influências pra muitas bandas atuais. Uma verdadeira pérola da batida "dois por um". The Dishrags merece toda sua atenção, se você é um admirador de uma das melhores épocas que a música já presenciou: o punk dos anos 70.

Confiram.







Beijumiliguem!!!
Rock On, Baby!!!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

The Micragirls

A forma mais feminina, brincalhona e "meio modernizada" das bandas a lá Back From The Grave. Acho que é assim exatamente que eu descrevo as Micragirls. Elas vem de algum lugar da Finlândia, e começaram tudo no ano de 2001. A idéia da banda surgiu num festival de rock finlandês: ao ver os shows elas piraram e decidiram montar uma banda.

The Micragirls trata-se tão e somente de Mari (vocals, guitarra), Kata (órgão, backing vocals) e Risu (tambores, backing vocals). A receita é bem simples. Elas são apenas isso: uma guitarra, uma bateria sem bumbo - na maioria das vezes - (somente surdo, caixa e prato - mais ou menos como Demolition Doll Rods), e um órgão poderoso que, pelo menos na minha opinião, não deixa o baixo fazer falta. Pra mim, o som tá mais que perfeito. Bem encaixado, bem humorado, empolgante e sem frescura. Com todos os elementos necessários a um bom garage, ou seja, música dançante e boas influências (vide a coletânia Back From The Grave, Trashwomen, The Cramps, Ramones, The Sonics), elas estão lançando o segundo álbum, que se chama Wild Girl Walk, com participações nada pouco especiais. As meninas contam com presenças como Jon Spencer, e Matt Verta-Ray (se liguem na faixa "Out Of Tune"... very nice!), isso mesmo depois de receberem todo o apoio e tocarem junto com uma das, diga-se de passagem, belíssimas bandas do nosso camarada Jon Spencer, Heavy Trash. Com um traço de "música moderna", mas sem perder a referência ao velho e bom rock n' roll dos anos 50 e 60, a música das Micragirls são mais do que necessárias à uma boa festa "de arromba", como dizia, nas antigas, o "rei". Não deixe de conferir. The Micragirls é very very chic so much!!!!!!!!






Beijumiliguem!!!



Rock On, Baby!!!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

The Flips


Hellow, drugies... estou eu aqui, de volta ao garage, por um motivo muito simples, I Love Garage!!!... Então venho trazendo um "presentinho" bem lindo pra vocês. Principalmente pra quem não conhece essa maravilhosa pérola revivalista. Lá vai...

Tudo começou em um Helloween em outubro de 2007, a partir de uma feliz idéia de Natalie C. e Wendy Norton. A princípio era só um "projetinho", no qual as meninas queriam gravar rapidamente, só pra deixar registradas para a posteridade (???) algumas idéias de música... Mas aí a coisa foi crescendo, e cresecendo, e crescendo... As outras damas da banda foram recrutadas, e assim se fez The Flips. Algo, de primeira já se pode afirmar, elas não começaram do nada, pois a banda é formada por membros de bandas conhecidíssimas no meio 'garage', como Tuff Bananas, Sticks'n'Stones, Sugar Stems, The Riveters, Plexi 3... E a formação acabou sendo essa: Wendy Norton (Voz e guitarra - ela toca numa Vox très chic!!), Natalie C (Guitarra e voz), Feraim Albano (Batera), Betsy Hiebler (Voz), Stephanie Swinney (Baixo) e Francoise Switalsk (Piano and Voz). Essas meninas de Milwaukee, caros drugies, são excelentes no que fazem. Uma coisa márlinda de jezúiz!!!! Elas conseguem pegar o que os anos 60 tinha de melhor e traduzir tudo naquela áurea doce e adolescente das baladinhas empogantes sixteens. Um som extremamente honesto, claro, bem tocado, certeiro na proposta, e com excelentes influências: coisas como The Ronettes, Martha Reeves and the Vandellas, The Primettes, até Delmonas, Beatle-ettes, Jacqueline Taieb, Nancy Sinatra... The Flips consegue fazer tudo isso entrar nos seus ouvidos de uma vez só, sem perder a doce inocência dos anos 60.



Então, não deixem de baixar The Flips!! Que gosta dos anos 60, vai simplesmente ficar fall in love por elas...




The Flips MySpace

Beijumiliguem,

and...

Rock On, Baby!!!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Guachass

As influências citadas pelas próprias passam por AC/DC, Stooges, Sabbath, MC5, Chuck Berry... mas a verdade, pelo menos pra mim, é uma: essas meninas são o Motorhead de saia. Vindas da grande Montevidéu (primeira banda feminina q eu conheço de lá), elas arrasam com qualquer ouvido tradicionalista. O som trata-se de um rock n' roll sincero, honesto, mas nem por isso limpinho e comportado. Guachass é a personificação musical da agressividade feminina e da sensualidade ao mesmo tempo. A voz sexy da "cantante" Camila Jettar monta um par perfeito com a sonoridade agressiva e pulsante do restante da banda, que são Mariana G. Deus (guitarra) e Florencia B. Ungo (Baixo). Nas peles, elas contam com um nobre rapaz chamado Federico Mollinari.



Essas moçinhas tem por volta de seus tenros 20 aninhos, e tudo começou em 2004, quando, segundo elas, surgiu a necessidade de evoluir. Camila e Florencia vinheram de uma das primeiras bandas femininas de Uruguay, chamada Tom-Boy. Elas represetaram tão bem o que queriam que foram recebidas à aplausos de pé por praticamente toda cena underground latino-americana. O primeiro LP oficial foi lançado em 2007, produzido por Sergio Chotsourian, guitarrista da conhecida banda uruguaia Los Natas, que meio que "apadrinhou" as meninas.

Elas são realmente de surpreender, não há dúvidas. E se o seu lance, caro drugie, for um rock n' roll sincero, agressivo e sem frescuras, pode conferir Guachass, porque o caminho é esse aí.





Beijumiliguem!!!


Rock On, Baby!!!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Masshysteri

Soando na mesma linha dessas novas bandas européias de punkrock que vem surgindo do começo dos anos 2000 pra cá, o Masshysteri é mais uma dessas coisas lindas de se ouvir. Formada por ex-integrantes de bandas maravilhosas como The Vicious, Lost Patrol Band e Regulations, essas três pessoas vinheram da Suécia, mais precisamente de um lugar chamado Umeå. E eles estão aqui no blog pq contam com a presença (e a voz linda) de uma gatchenha chamada Sara Almgren (baixo/vocal). Além dela vem mais dois caras, que são Robert Pettersson (guitarra/vocal, ex-vocalista do Vicious), e Erik Viklund nas peles (Sempre aparece outra menina tocando guitarra nos vídeos e nas fotos da banda tocando ao vivo, só que ela não é citada como membro da banda). Além do pouco que falei aqui, eu não sei nada sobre eles, só sei q a banda é linda, merece ser conferida, e apreciada com carinho. Desculpem o post breve, e feito nas coxas, drugies, mas é que realmente eu ando sem tempo pra muita coisa... uma delas é pra postar aqui. Muitos problemas na cabeça, muita coisa pra resolver e muita correria na vida.
Mas é isso. C'est la vie, c'est la vie...









Beijumiliguem!!!

Rock On, Baby!!!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

GARAGE, GIRLS, ETC. A Garage Girls Copilation Vol.1 e 2

Drugies, essa é a nossa primeira coletânia... Não sei se tá muito cool, pq é a primeira vez q faço. Não tenho muita experiencia com tais coisas. Mas nunca é tarde pra aprender, né?! Ela foi feita com muito carinho, direto do meu coração pra vcs =P A copilação está dividida em dois volumes, somente garage girls bands e algumas com vocal feminino. Também não dividi por épocas, o tempo tá meio misturado. Mas em fim, eu espero de coração que vcs se divirtam de cum força!! Afinal, garage, antes de qualquer coisa, é música pra dançar... Segue aí o set list...


Garage, Girls, Etc. A Garage Girls Copilation Vol. 1


1. Supersnazz - Black Cat
2. DollSquad - Don't You Go Go
3. The Love Me Nots - You're Really Something
4. As Mercedes - Bloody Mary
5. Biônica - Bionissima
6. Las Curvettes - Shake It!
7. Dara Puspita - Believe Me
8. Delmonas - Your Love
9. The Ettes - To Arms
10. The Micragirls - White Devil Of The Yellowstone
11. The Boonaraaas - Bad Girl
12. Shonen Knife - Lazybone
13. Gore Gore Girls - No Big Things
14. Kelsom Hashin & Plastic Deers - Pemuda Pemudi Sekarang
15. Les Intrigantes - Hellow Goodbye





Garage, Girls, Etc. A Garage Girls Copilation Vol. 2



01. Les Terribles - Candides
02. Luv D'Ones - Dance Kiddance
03. Fabienne Del Sol - Lasser Tomber Les Filles
04. Diaboliks - He's Got Everything
05. Gore Gore Girls - Star Struck
06. Cherry Overdrive - Ventures
07. Delmonas - Tweest and Shout
08. The Micragirls - Lone Twister
09. The Headcoatees - Punk Boy
10. The Bristols - Baby, I Got News For You
11. Cecília Et Ses Ennuis - J'aime penser qu'un jour
12. The Cherrypops - Wolken Zulker Himmel
13. The Ultra Bimboos - Liar Liar!
14. The Shimmys - Go-Go Teen


Beijumiliguem!!!



Rock On, Baby!!!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Chrissie Hynde (The Pretenders)


O rock/pop tem um nome, e ele se chama Chrissie Hynde, uma respeitável senhora de Akron (EUA), conhecida hoje como o único membro permanente do famoso grupo The Pretenders. Ela se mudou pra Inglaterra desde 1973, e ficou conhecida primeiramente como repórter de uma revista especializada em bandas de rock. Formou o Pretenders em 1978, depois de ter participado de um projeto do famoso Malcolm McLaren, e ter chegado a tocar com Mick Jones do The Clash em 1975.

Uma curiosidade, que nem eu sabia: em 2004, ela se mudou pro Brasil, mais precisamente pra São Paulo, e ficou um tempo tocando com Moreno Veloso (eeeeca!!!!), e só por esse detalhe eu já quase dou uma brochada (hauhsuahs... tou exagerando, gente...), mas só pelo fato dela ser uma das poucas mulheres (tendo suas origens no punk, diga-se de passagem...) que permaneceram na liderança de uma banda depois de tanto tempo, e por lutar ativamente pela defesa dos direitos dos animais, ela já ganha meu total respeito.







Desculpem por tanto tempor sem postar, e pelo post tão pequeno. É apenas a falta de tempo, caros drugies... mas, mais uma vez, vou tentar atalizar pelo menos toda semana...


Beijumiliguem

and



Rock On, Baby!!!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Barulho No Beco - 04.10.2009

Só pra contar nos altos que esse foi um dos shows mais fodástico q eu fui esse ano. Gente, não tem pra ninguém, Nasdir Drinks, localizado no obscuro Beco das Frutas, na cidade de Mossoró/RN é o CBGB's do Nordeste... toda banda tem que passar por lá... hauhsu E o mais legal de tudo na noite, toda banda tinha mulher... Mahatma Gangue tinha minha amiga Ingrid na guitarra destruindo os corações, Cereal Killer tinha minha amiga Camila tocando baixo e fazendo os gato pirar (AGP! AGP!), na Skate Pirata, q foi um show destruidor diga-se de passagem (a banda tá cada vez melhor) tem a Mônica como frontwoman, e na Cão Nos Coro tem a AnGad tocando baixo... Em fim, estou postando isso aqui pra registrar mesmo! Pq, repetindo, foi um dos melhores shows do ano, tanto pelas bandas como pelos amigos. Energia da porra!!!! Continuemos assim!!! Bola pra frente!!! Um beijumiliguem bem gostoso pra todo mundo!!! E... uhúúúúúúúú!!!!!!!!!!!! \o/

terça-feira, 22 de setembro de 2009

As Mercenárias

Em meio a uma cena onde a música punk no Brasil era dominada por homens (vide Cólera, Inocentes, Olho Seco, Ratos do Porão), as universitárias da PUC e USP Sandra (baixo), Ana (guitarra) e Rosália (vocal) resolvem chamar a atenção como As Mercenárias.

Pois é, o Brasil também não nos deixou a desejar quanto a bandas femininas na década 80. Pois esta trata-se tão e somente de uma das melhores bandas de rock/punk que o Brasil já conheceu, principalmente em se tratando de criatividade, irreverência e autonomia. Tudo teve início em 1981, em São Paulo, quando as moças se conheceram num jogo de handball. As Mercenárias chegaram chutando tudo pra cima! Enquanto a galera do punk manchavam tudo com aquele visual preto sério e sisudo, elas preferiam tudo colorido. Enquanto os meninos (em sua maioria garotos de periferia) faziam as músicas da forma mais simples e "três acordes" que se possa imaginar, As Mercenárias "complicavam" suas músicas um pouco mais. Elas usavam vários arranjos, e apesar da predominância punk elas não despresavam a influência new wave, o que acabou deixando a música mais bem acabada. Elas possuíam a influência clara do punk "linha dura" dos Sex Pistols e Dead Boys, mas ao mesmo tempo havia uma carga pesada de influências como Siouxsie and the Banshees e Joy Division, fazendo com que elas brincassem livremente entre o pós-punk e o new wave. As letras, mesmo também com temáticas escrachadamente punk, eram escritas de forma muito mais lírica, o que já fazia um diferencial. Um detalhe importante: o primeiro baterista foi, o ainda desconhecido na época, Edgar Escandurra (pra quem não sabe, integrante do Ira! =P). Mas ele passou pouco tempo, e quem acabou assumindo o posto foi Lou, que tornou a banda então 100% feminina. Adeptas do "Do It Your Self" elas faziam as composições, tocavam os instrumentos e produziam os próprios shows sem a ajuda de ninguém.


O primeiro LP dessas moças, o conhecido "Cadê as Armas?", foi lançado por um selo independente chamado Baratos Afins, em 1986, que traz a famigerada faixa Polícia (que nem é a dos Titãs, apesar de alguns afirmarem (e outros negarem) que a "Polícia" dos Titãs era de fato influência delas), e outras como Me Perco Nesse Tempo e Pânico. O segundo LP, intitulado "Trashland", de 1988, já foi lançado pela grande gravadora EMI, que após o lançamento do disco e apesar do sucesso (o disco foi considerado o melhor do ano pela ShowBizz), a EMI deu "um pé na bunda" das meninas sem maiores explicações. E assim, mesmo com um certo sucesso e visibilidade, As Mercenárias, acabaram deixando para a posteridade apenas esses dois citados LPs. Elas deram um fim na banda logo após o lançamento de Trashland. Porém, todavia e no entanto, em 2005, foi lançada a coletânea "O Começo do Fim do Mundo - Beginning of the End of the World: Brasilian Post-Punk 1982-85", que reune exatamente as 10 faixas de "Cadê as Armas" e mais outras 6 faixas que fazem parte do "Trashland".





Um certo rapaz escreveu um texto interessante e bem escrito sobre elas, que eu , apesar de descordar de algumas coisas, achei bem legal. Caso se interessem, caros drugies, dêem uma olhada AQUI.



Beijumiliguem

&

Rock On, Baby!!!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

The Bangles

Bem no começo a banda atendia pelo nome de The Supersonic Bangs, que depois virou The Bangs, até chegar à The Bangles. Tudo começou em 1981.

A primeira formação era Susanna Hoffs (guitarra e vocal), Debbi Peterson (bateria, vocal e baixo) e Vicki Peterson (guitarra, vocal e baixo). A primeira baixista foi Annette Zilinskas, que entrou pra banda em 1982, e mais tarde foi substituída por Micki Steele, ex- baixista das gloriosas Runaways. O primeiro álbum só foi lançado em 1984, mas o estouro mesmo só veio em 1986 com o álbum "Different Light", que trouxe o famoso hit "Walk like an Egyptian", o que garantiu às Bangles o sucesso nas paradas e as aparições constantes na MTV. O sucesso das meninas continuou em 1988, com o lançamento do álbum "Everything", que trouxe com ele a famosa baladinha que acabou tendo a cara dos casais apaixonados dos anos 80, a famosa "Eternal Flames" (Quem viveu na década de 80, nem que tenha sido aquele amorzinho de infância deve ter namorado um dia ao som de "Close your eyes, give me your hands, darling..." S2).

Por razões de brigas internas, a banda acabou logo após o lançamentos de Everything, mas se reuniram em 2000, e fizeram turnês 2001 e 2002, chegando até a lançar um álbum com inéditas, o tal "Doll Revolution".
As Bangles foi mais uma banda da década de 80 que arrasou nas paradas, e "deram tanto close" que até o conhecido Prince fez uma música pra elas (A canção Manic Monday, pra quem não sabe, foi feita pras Bangles). Elas também são tema de uma canção da banda The Saw Doctors, que se chama "I'd Love to Kiss the Bangles". E elas ainda tiveram uma participação na série de Tv Gilmore Girls.

E, pra quem se interessa por pérolas do pop/rock da década de 80 e gosta de sentir topda áurea de listras coloridas e estampadas daquela época, não deixe de baixar Bangles. Elas são très chic!!





Beijumiliguem

&

Rock On, Baby!!!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

The Go-Go's


As Go-go's começaram as atividades em 1978, mas só lançaram o primeiro trabalho em 1982, que foi o álbum Beauty and the Beat. Elas vinheram de Los Angeles e faziam parte da cena punk local. A vocalista Belinda Carlisle, sob o nome de Dottie Danger, teve uma rápída passagem pela conhecida banda The Germs. Nessa época, ela teve uns probleminhas de saúde que fez com que ela se afastasse da banda antes mesmo da sua primeira apresentação.

As Go-go's realmente começaram tocando punk rock, e só do final de 79 pro início dos anos 80 elas começaram a pender para o lado pop/new wave da coisa. Li em algum lugar, que o primeiro nome da banda foi The Misfits (que nada tem a ver com Glen Danzig). A banda passou por algumas mudanças na formação até chegar a Belinda Carlisle (Vocal), Jane Wiedlin (guitarra), Charlotte Caffey (guitarra, teclados), Kathy Valentine (baixo) e Gina Schock (Bateria). O primeiro álbum, o tal Beauty and the Beat, liderou as paradas americanas por 6 semanas, o que foi uma surpresa (e uma granda alegria também) para o selo que havia assinado com as meninas, o I.R.S Records. Mas, o álbum também foi um sucesso fora dos EUA, e rendeu horrores no Canadá e na Europa. E assim as Go-go's entraram para a história da música como a primeira banda feminina a ficar ficar no topo das paradas da Billboard. Nesse mesmo ano de 1982, a banda recebeu o Grammy de melhor artista.


Em 1984, o álbum Talk Show foi lançado (foi nessa época que elas deram uma passada pelo Brasil, e tocaram no Rock In Rio). E mesmo tendo duas faixas no topo das paradas, as vendas não foram mais as mesmas. Nesta época sugiam problemas também com drogas, por parte de algumas integrantes, e por conseguinte, algumas brigas internas. As Go-go's decidiram por um "fim" na história em maio de 1985.

But, em 1990, elas deram uma retornada, e se apresentaram num show beneficente. e nessa "conversinha",em 1994 acabou saindo o álbum Return to the valley of the Go-go's (que é o cd que está aqui disponível pra vcs). Depois disso, forma várias brigas na justiça, entre as próprias integrantes, até quem em 1999 elas resolveram dar novamente uma canja e realizaram uma nova tour.


Eis que em 2001, ainda com a formação clássica, elas lançam God Bless the Go-go's, álbum este que, apesar de bem recebido pela crítica, não vendeu lá essas coisas. E assim, elas, até hoje, vez por outra, estão excursionando por aí, apesar de alegarem não haver planos de lançar material novo.

The Go-go's é realmente um clássico dos anos 80. Quem conhece e gosta de new wave e do pop daquela época sabe muito bem o valor das meninas. Não só por ter sido de grande sucesso, mas, mais ainda, por ser uma banda unicamente de garotas a alcançar tanta fama, as Go-go's tem um peso a mais. Sim! A década de 80 realmente teve um "boom" no quesito girls bands, o que tornou realmente a época um pouco mais especial.





Beijuxmiliguem =]



Rock On, Baby!!!

domingo, 30 de agosto de 2009

The Catholic Girls

Antes de mais nada, há algo q eu gostaria de deixar registrando aqui, drugies: o show de Chuck Berry foi lindo. Lindo! Lindo! Lindimais!!!!!!!!!!!! Quem tiver visto deve saber do que falo... e pra quem não viu, vocês não fazem idéia do que é ver aquele velho carquético de 82 anos tocando os clássicos sem os quais o rock não seria o mesmo... Roll Over Bethoven (a primeira música do show, que por sinal ele errou pra caralho), Rock n' Roll Music, Johnny B. Goode, ele tentou tocar essas e mais outras que, mesmo errando e se atrasando, mostram o quanto Chuck Berry é sim, o pai do Rock! Tudo junto com o duck walk (acreditem!! Ele ainda arriscou!!!) fizeram sim, o show valer a pena do início ao fim!! Nunca imaginei um dia está num show de Chuck Berry, ver ele tocando ao vivo!! Nooossa!! Eu só tenho a agradecer a ele, por ter nos feito esse favor antes de morrer, ter vindo até Fortaleza tocar para nós. Dia 22 de Agosto de 2009, Chuck Berry tocou ao vivo em Fortaleza, E EU ESTAVA LÁÁÁÁ!!!!!!!!!!!!

E agora??? Jerry Lee Lewis?? Virá ou não virá? Eis a questão...

O Raphael Lixo Jovem tbm fez uma breve resenha do show... Dêem uma olhadinha AQUI




Emoção!! Emoção!!!

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Elas são da década de 80, vinheram de Nova Jersey e chocaram totalmente o sistema usando crucifixo como brinco, rosário como enfeite de cabelo... Segundo elas próprias, elas foram as primeiras pessoas públicas a usar tais 'acessórios', e, pelo visto, Madonna só determinou as tendências da moda "Trash Girl" pq, infelismente, tinha mais visibilidade... (Só por isso Madonna, e nada mais... tsc tsc tsc). As Catholic Girls tbm foram proibidas de tocar pelas redondezas de Rhode Island, por causa da música "God Made You For Me", que segundo a arquidiocese local, colocava em dúvida a sexiualidade de Deus, insinuando q este seria mulher.

Segundo o que as garotas contam no site, elas enfrentaram muitos preconceitos na época, porque além de serem uma girls band, elas tinham uma proposta nada convencional de brincar com as conveniências religosas, o que pra década de 80 (e, muitas vezes, até hoje) nada facilmente aceitável.


As Catholic Girls tocavam os próprios instrumentos e criavam as próprias composições. Nenhum grande nome, nenhuma grande gravadora, nenhum grande produtor por trás. Totalmente autônomas no que faziam. As letras, iam desde mitologias cristãs, até vampiros, garotos que choram, referências a filmes clássicos, o lado negro da força, e referências a Deus de uma forma, digamos assim, nada convencional. Gail Petersen era a vocalista e guitarrista, e as outras eram Roxy Andersen (baixista) e a baterista Doreen Holmes. Elas eram quatro, mas só são citados oficialmente, inclusive no próprio site da banda, esses três nomes, que são de fato os três membros originais da banda.



Musicalmente falando, eu poderia dizer que elas vão de um extemo a outro, sem perder a compostura. Elas são engraçadas, mas inteligentes. Ao mesmo tempo que são dançantes e sexy, elas são intelectuais, sem aquele traço de arrogância, o q as torna muito mais adoráveis do que qualquer outra coisa. As influências são claras, algo lembra Clash, algo lembra Smiths, algo lembra Pretenders, algo lembra Joy Division, algo lembra Ramones... um pé no punk, outro no pop, e aquela coisa da new wave dos anos 80 pra dar o "tchan" pq realmente não pode faltar. Elas são tudo na medida certa. É algo que vale, sim, a pena conferir.

Atualmente, elas estão na ativa. Gravaram já um novo trabalho chamado Meet The Catholic Girls, em 2006. A formação mantém as três Cathilic Girls originais: Gail Petersen, Roxy Andersen e Doreen Holmes. Mas, aqui pra vcs, drugies, o álbum disponível é o primeiro: Catholic Girls, q eu, particularmente, adoro!! Baixem agora, e se divirtam na paz do senhor e em cristo!! =P




Beijuxmiliguem!!



Rock On, Baby!!!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

AC/DShe

Estava eu a vagar pela internet da vida, quando de repente, não mais que de repente, me deparo com tais criaturas. Trata-se de uma banda totalmente feminina de cover da famosa banda (e uma das melhores de todos os tempos hehe) de rock n' roll AC/DC, prestando tributo a "Era Bon Scott". Gente, é um arraso!!!!!! As 5 gatas mandam muito, mas muuuuito bem, no que fazem. É uma pena, mas de mp3 não consegui nada, naaada =\... até porque nem sei se elas gravaram algo. Acredito que não, mas se alguém tiver algo delas em áudio, me mande, pleeeease...

Bom, as gatas são de San Francisco, California (EUA). Tudo começou com a baixista Nici Williams (Riff Williams) e a vocalista Amy Ward (Bonny Scott) (Duas gatas!! Lindíssimas!!! Vejam no vídeo. Até eu pegava facinho!! hahah) no ano de 1997, embora a primeira apresentação só tenha ocorrido em 1999. A formação atualmente está assim: Agnes Young (guitarra sólo), Mallory Young (guitarra base), Bonny Scott (vocal), Riff Williams (Baixo), Philomena Rudd (bateria). E, imaginem só, pela banda já passou até mesmo a nossa querida e fofa Tina Luchesi (Vide Trashwoman e Bobbyteens). Gente, as AC/DShe realmente se jogam... elas seguem fielmente das roupas às performances, e assim tem sido em tours por vários lugares do mundo. Elas tocaram nos EUA inteiro, em vários países da Europa e participaram de um festival em homenagem a AC/DC no País de Gales em 2004.


Não tenham dúvidas. Elas são lindas e maravilhosas, a sensualidade da vocalista faz "os gato pirar", mas o importante mesmo é que elas realmente represetam!! Na minha opinião, dificilmente uma banda de cover consegue se sobresair, e se manter fiel a uma proposta, fazer da coisa algo interessante, quando se trata de cover, não é para qualquer um, mas as AC/DShe se garantem no que propõem, e é algo que sem dúvida, deve ser conferido. Coloquei aqui, mesmo sem dowload, porque essa, convenhamos, eu não poderia deixar passar... mas garanto, drugies, que se existir algo delas gravado, assim que conseguir, ponho aqui pra vcs. E... Como elas mesmas dizem no site oficial, "Vistam sua camisa "mais fã" do AC/DC, peguem uma cerveja, e vamos saltar para a "Highway to hell" com as AC/DShe"





Beijuxmiliguem!!!



Rock On, Baby!!!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

The Luv'd Ones

Por volta de 1964, em plena "Era Beatles", enquanto todas as moçinhas se descabelavam, do outro lado da grade, pelos garotos de Liverpool, Char Vinnedge estava afinando sua guitarra, compondo canções, concertando equipamentos, e dirigindo um furgão que levava sua banda para as tours. Pois é, drugies... segurem o queixo porquê Char era A GAROTA!! Ela era a frontwoman das Luv'd Ones, banda feminina americana da década de 60.

O grupo era formado por Char, na guitarra e no vocal, acompanhada de Chris Vinnedge, sua irmã de 14 anos no baixo, Mary Gallagher na outra guitarra, e Faith Orem nas peles. Sim, não duvidem!! Assim como a Dara Puspita, as Luv'd Ones eram quatro girls que tocavam seus próprios instrumentos... nada de bandinha masculina como plano de fundo. Elas eram as compositoras e responsáveis pelo próprio repertório, o que torna a coisa ainda mais "Do It Your Self". Repertório este que se embasava em covers dos Beatles (bem básico pra época) e algumas canções próprias.

As Luv'd Ones nunca tiveram sucesso comercial. No máximo, gravaram algumas poucas canções em versão demo, que só foram levadas de fato ao público em 1999, através da Sundazed Music, Inc. que lançou um cd com as canções das meninas, uma copilação na verdade, chamada Truth Gotta Stand. Não tentem encontrar outra coisa delas, drugies, pois eu acho q a Sundazed colocou nesse CD tudo que foi possível conseguir.

Obscuridade talvez seja a palavra certa pra descrever a banda, que recebeu "não" de várias gravadoras na época. Mas o que importa aqui, pelo menos pra mim, é o quanto essas moças, principalmente Char, estavam a frente de seu tempo. Proto-punk sim, sem dúvida! Com toda uma carga feminista que fazia a diferença. Pois de qual outra banda feminina desta mesma época temos notícia de que fazia as próprias canções, tocava e concertava os próprios instrumentos, decidia onde tocar...??? Elas simplesmente se mantinham nas próprias pernas. E foi justamente o fato delas terem total autonomia, junto com a distorção fuzz das guitarras, a batida forte e o vocal de Vinnedge, cantando letras obscurecidas e amargas, com temas como ciúmes e perdas amorosas, que fez das Luv'd Ones algo muitíssimo além de uma simples bandinha feminina da década de 60.

Em 1971, Char foi tocar com Billy Cox, na Nitro Function, um projeto de apenas um álbum, que levou exatamente esse nome, e que contavam com ela na guitarra, Billy Cox no baixo, e Robert Tarrant nas peles.

Agora baixem Luv'd Ones sem medo de ser feliz!!!!

Se liguem, drugies >>> Pass: 3ack.blogspot.com




Beijumiliguem!!!



Rock On, Baby!!!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Jeannie And The Big Guys

Rita Huges era o nome da garota, que morreu no ano de 1984, depois de ter passado longos anos trabalhando como artista de cabaré na pequena cidade de Chester, na Inglaterra. Li que ela foi a pioneira num tipo de som chamado Mersey Beat. A primeira representante feminina, pra ser mais precisa. O primeiro nome da banda foi "Four Hits & A Miss". Rita Huges liderava o grupo, que passou depois a se chamar justamente como até hoje nós os conhecemos: Jeannie & The Big Guys. Eles foram exatamente um quinteto, que se formou na década de 60 (não me perguntem o ano... pour quoi je ne ses pas =\), na mesma pequena Chester onde Rita terminou seus dias de vida. Ela era filha de um proprietário do maior (e único, ou quase único) pub daquela cidade, e foi a front woman da banda por cerca de um ano. Quando a pequena Rita tinha 17 anos, a banda já era uma das mais conhecidas daquelas redondezas, e já estavam fechando um contrato com o selo Pie, isso em 1963. Pouco tempo depois disso, Rita deixa a banda. Segundo se consta nos altos do processo, ela se afastou depois de uma "calorosa" discussão sobre a sua maneira de se vestir (???). Desde então, a banda mudou de nome e de vocalista. Ela foi para Alemanha, e depois fez parte de uma banda de Liverpool, mas nada muito "contagiante". Ela não chegou a gravar nada com eles.

Não consegui encontrar nada além de míseras 3 mp3 do grupo. O que realmente é uma pena. Mas, para não deixar meus drugies com água na boca, eu estou disponibilizando aqui, pelo menos essas 3 musiquinhas q eu tenho, que depois de um trabalho árduo em procurar, foi tudo q eu consegui. E caso alguém encontre um álbum todo, eu deixo vcs passarem pra mim ;-).






Beijumiliguem!!!

Rock On, Baby!!!

sábado, 18 de julho de 2009

Girls Groups Part. 5 (Final): The Pipettes


Bom, é verdade que elas tem a maior carinha de menininhas nutridas à base de cereal Kellogs e mingauzinho com farinha láctea, maaas... quem se importa?? The Pipettes foi uma grande surpresa do início dos anos 2000 no que se refere à música retrô. Pop sim! E de qualidade inclusive. O que não acontece com todas as bandas que possuem a mesma proposta. Mas as Pipettes sim, conseguiram! Arrasaram! E trouxeram para nós os melhores ares da décade 60, com hits que são capazes de balançar completamente qualquer festinha à lá sixties.

Vindas de Brighton, Reino Unido, vestidinhas no melhor estilo retrô, com aquelas dançinhas fofinhas, e cantando os hits chicletes mais adoráveis do início do século XXI, elas começaram em 2004, por iniciativa do produtor Monster Bob. Ele recrutou quatro amigas que tinham um gosto musical semelhante, eram elas Gwenno (Gwen), Riot Becki (Becki), Rosay (Rose) e Julia Clark-Lowes (que deixou o grupo ainda no início). A proposta era bem clara: resgatar os girls groups dos anos 60, e tornar a coisa bem com a cara de Phil Spector, se é que vocês me entendem. Em 2005, jogaram no mercado três discos de vinil com a tiragem limitada, que musicalmente falando era, nessa época, algo muito bem proposto mais não muito arrajado. As Pipettes só vinheram mostrar mesmo a que vinheram no lançamento do álbum oficial "We Are The Pipettes". Esse sim, arrasou! Mostrou exatamente, nem mais nem menos, do que as meninas eram realmente capazes. A parte instrumental é executada pela banda conhecida oficialmente como The Cassetes, que não aparecem muito em eventos e fotos promocionais (???).


É, elas realmente soam como um girls group de alto nível. Conseguem unir teoria e prática, e vão além, porquê dão ainda, no meio de tudo isso, um toque de modernidade às músicas. Pra mim, um referencial das Pipettes são as letras, o que já denuncia que elas são bem, digamos, "moderninhas", já que na década de 60 era inimaginável três moçinhas cantando algo como:


"Tie me, tie me, tie me,
To the kitchen sink
Tie me, tie me, tie me,
To the kitchen sink
Tie me, tie me, tie me,
To the kitchen sink"

(Que seria alguma coisa como "Me pegue, me pegue, me pegue, na pia da cozinha"...)


Fora outras coisas, como a letra da música "Because It's No Love", onde elas deixam bem claro pro cara que não está apaixonada, só sente "um feeling" por ele. Outra?? "I Like A Boy In Uniform"... essa deixa subentendido até uma orgia colegial entre meninas... Algo, que nos comportados anos 60, faria muitos pais arracarem os cabelos. Mas o fato é que, as Pipettes são diretíssimas. Nada!! Nada de namoradinho na calçada de casa, ou no banquinho de uma praça... o lance delas é tesão! E isso faz sim, todo o diferencial, porque mostra ousadia, e algo de atitude. Esperar pelo cara? "No, no. Eu tomo a iniciativa!". A idéia é mais ou menos essa.


A parte instrumental é simplesmente bela, os Cassetes sabem muito bem o que fazem, e a harmonia é algo que chega a emocionar, transformando os vocais e os instrumentos num casamento bem perfeitinho. Trata-se de música despretenciosa, mas de um pop perfeito... Futuras pérolas da música pop, eu diria, onde você percebe toda a forte influência de coisas como Beach Boys e de Pop Art. O hit "Pull Shapes", que evoca todo o espírito dos anos 60 de forma belíssima, alcançou os primeiros lugares nas paradas européias durante semanas, o que é realmente de surpreender não ter chegado por aqui.

Fiquei procurando notícias atuais sobre a banda, e o que consegui ficar sabendo foi que as três integrantes já se afastaram por questões de brigas internas. Vinheram outras, que pelo que eu li também já se afastaram. Mas não consegui descobrir mais nada muito além disso. Não vi nada a respeito de ter acabado, mas também nada a respeito de estarem na ativa, ou seja, a banda está parada, desde o lançamento desse primeiro álbum. Maaaaas, antes que elas caiam no velho e bom esquecimento típico do show business, façam um favor a si mesmos, caros drugies, baixem Pipettes agora. E guardem para a posteridade, porque, não tenham dúvida nenhuma, elas vão virar cult!





Beijumiliguem...


Rock On, Baby!!!