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segunda-feira, 22 de abril de 2013

God Help The Girl + 4 old years of KF

My God!!!! O mês de abril já estava acabando, e eu nem lembrava q é esse mês q o blog faz aninhos. Caramba!!!! 4 anos de Klitoris Freakshow, gentein!!! Que bom!!! Que bom!!! Apesar das minhas ausências, e idas e vindas... estou eu aqui!! Com muito prazer, diga-se de passagem... Tenho orgulho disso, drugies. É sério!!! ahushuahsu Bem, bem... eu sei q nesse tempo, o mediafire andou deletando uns arquivos meus, e tal, e pá... pq eu sei q não tenho sido uma boa garota e ando brincando com essa história de direitos copyright, mas, mas, maaaaas... what to do??? As pessoas precisam conhecer música boa, de algum jeito... seja como for... hahhahahahaha Isso é pra quando for se aproximando o meu dia de fazer a passagem, eu poder dizer a mim mesma: "Pelo menos, eu fiz a minha parte pela humanidade..." Sim, pq eu estou fazendo! Eu pelo menos mostro... agora se a maior parte da galera prefere pecar, e queimar no mármore do inferno pq em vida, estava escutando joelma e banda calipso, ivete sangalo, forró sacode, beyonce, rihana, slipknot, tiaguinho, gustavo lima, luan santana (aaaaaargh!!!!), "camaro amarelo", "vó, tô estourado"  e coisas do tipo, eu não posso fazer nada... Mas eu sempre aviso... "Papai do céu castiga, viu!?"... Em fim... Parabéns, pro blog, né!!

E... como eu tinha prometido, o link pra essas moças MA-RA-VI-LHO-SAS, q eu estou cada vez mais apaixonada... Muito fofas, elas né, gente??!! (Olhinhos piscando...)

...
Já falei delas no post anterior


Aqui está o álbum, prontinho pra vcs, podre de chic!!! Escutem, se divirtam, babem, e dancem agarradinhos com o travesseiro no tapete da sala... isso faz bem, sabiam??!!

E só pra não deixar passar, obrigada moços e moças que me apóiam com o blog, estão sempre por aqui (nem q seja só pra baixar), madam email, etc... eu já disse, e repito... vcs são o meu incentivo!!



Beijon pra todos!!! E uma semana bacana pra todo mundo!


Rock On, Baby!!!


quarta-feira, 6 de março de 2013

God Help The Girl

Gente, desculpe... assim tão de repente, não mais que de repente... muitas, muitas saudades de vcs, drugies... e como eu nao consigo guardar segredo do que encontro, trouxe aqui pra apresentar pra vcs uma coisinha que (VERGONHOSAMENTE), eu só descobri agora...
Pra quem não conheçe, a minha mais nova paixão (mooooooorta de apaixonada, por sinal): GOD HELP THE GIRL. =DDDDDD
É! Isso é de 2009, mas eu não conhecia... pardon!!! Pardon!!!
Mas deixa eu só dizer pra vcs, que esse é um "projetinho" do meu amado Stuart Murdoch (guitarrista/vocalista de uma das minhas bandas favoritas nas horas de céu cinzento e melancolia, Belle & Sebastian). Ele começou a escrever as letras, mas não se via cantando elas. As canções foram amadurecendo e ele teve a idéia de fazer testes para vocalistas... Nessa historinha foram selecionadas duas americanas lindas, Brittany Stallings de Washington  e Dina Bankole de Michigan. "Nesse mesmo processo de seleção também pegaram  Catherine Ireton, que está presente na maioria dos vocais do disco. As gravações continuaram em 2008 já com um total de 9 cantoras diferentes." (Blog do Kid). Toda a parte instrumental é do B & S.

Canções maravilhosas, meu bem... álbum cheio de charme.
Clima de Belle & Sebastian, com alma de Girl Groups. A-D-O-R-E-I!!!!!!!!!!!!

A cara da riqueza!!!



PS.: O link só depois... sorry!!!


Rock On, Baby

sábado, 18 de julho de 2009

Girls Groups Part. 5 (Final): The Pipettes


Bom, é verdade que elas tem a maior carinha de menininhas nutridas à base de cereal Kellogs e mingauzinho com farinha láctea, maaas... quem se importa?? The Pipettes foi uma grande surpresa do início dos anos 2000 no que se refere à música retrô. Pop sim! E de qualidade inclusive. O que não acontece com todas as bandas que possuem a mesma proposta. Mas as Pipettes sim, conseguiram! Arrasaram! E trouxeram para nós os melhores ares da décade 60, com hits que são capazes de balançar completamente qualquer festinha à lá sixties.

Vindas de Brighton, Reino Unido, vestidinhas no melhor estilo retrô, com aquelas dançinhas fofinhas, e cantando os hits chicletes mais adoráveis do início do século XXI, elas começaram em 2004, por iniciativa do produtor Monster Bob. Ele recrutou quatro amigas que tinham um gosto musical semelhante, eram elas Gwenno (Gwen), Riot Becki (Becki), Rosay (Rose) e Julia Clark-Lowes (que deixou o grupo ainda no início). A proposta era bem clara: resgatar os girls groups dos anos 60, e tornar a coisa bem com a cara de Phil Spector, se é que vocês me entendem. Em 2005, jogaram no mercado três discos de vinil com a tiragem limitada, que musicalmente falando era, nessa época, algo muito bem proposto mais não muito arrajado. As Pipettes só vinheram mostrar mesmo a que vinheram no lançamento do álbum oficial "We Are The Pipettes". Esse sim, arrasou! Mostrou exatamente, nem mais nem menos, do que as meninas eram realmente capazes. A parte instrumental é executada pela banda conhecida oficialmente como The Cassetes, que não aparecem muito em eventos e fotos promocionais (???).


É, elas realmente soam como um girls group de alto nível. Conseguem unir teoria e prática, e vão além, porquê dão ainda, no meio de tudo isso, um toque de modernidade às músicas. Pra mim, um referencial das Pipettes são as letras, o que já denuncia que elas são bem, digamos, "moderninhas", já que na década de 60 era inimaginável três moçinhas cantando algo como:


"Tie me, tie me, tie me,
To the kitchen sink
Tie me, tie me, tie me,
To the kitchen sink
Tie me, tie me, tie me,
To the kitchen sink"

(Que seria alguma coisa como "Me pegue, me pegue, me pegue, na pia da cozinha"...)


Fora outras coisas, como a letra da música "Because It's No Love", onde elas deixam bem claro pro cara que não está apaixonada, só sente "um feeling" por ele. Outra?? "I Like A Boy In Uniform"... essa deixa subentendido até uma orgia colegial entre meninas... Algo, que nos comportados anos 60, faria muitos pais arracarem os cabelos. Mas o fato é que, as Pipettes são diretíssimas. Nada!! Nada de namoradinho na calçada de casa, ou no banquinho de uma praça... o lance delas é tesão! E isso faz sim, todo o diferencial, porque mostra ousadia, e algo de atitude. Esperar pelo cara? "No, no. Eu tomo a iniciativa!". A idéia é mais ou menos essa.


A parte instrumental é simplesmente bela, os Cassetes sabem muito bem o que fazem, e a harmonia é algo que chega a emocionar, transformando os vocais e os instrumentos num casamento bem perfeitinho. Trata-se de música despretenciosa, mas de um pop perfeito... Futuras pérolas da música pop, eu diria, onde você percebe toda a forte influência de coisas como Beach Boys e de Pop Art. O hit "Pull Shapes", que evoca todo o espírito dos anos 60 de forma belíssima, alcançou os primeiros lugares nas paradas européias durante semanas, o que é realmente de surpreender não ter chegado por aqui.

Fiquei procurando notícias atuais sobre a banda, e o que consegui ficar sabendo foi que as três integrantes já se afastaram por questões de brigas internas. Vinheram outras, que pelo que eu li também já se afastaram. Mas não consegui descobrir mais nada muito além disso. Não vi nada a respeito de ter acabado, mas também nada a respeito de estarem na ativa, ou seja, a banda está parada, desde o lançamento desse primeiro álbum. Maaaaas, antes que elas caiam no velho e bom esquecimento típico do show business, façam um favor a si mesmos, caros drugies, baixem Pipettes agora. E guardem para a posteridade, porque, não tenham dúvida nenhuma, elas vão virar cult!





Beijumiliguem...


Rock On, Baby!!!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Girls Groups Part. 4: The Supremes

Formado em 1959, as Supremes eram realmente "as filhas prediletas" da Motown. Por trás dessas moças estava nada mais nada menos que a principal equipe criativa da gravadora, Holland-Dozier-Holland. Oscilando entre vários estilos como o soul, o pop, o rock e até mesmo algo de psicodelia, as Supremes acabaram inspirando o caminho de inúmeros artistas da época. Ouso até dizer que trata-se do mais famoso girl group de todos os tempos.

Bom, as Supremes tiveram uma história interessante (tanto que acabou rendendo o musical Dreamgirls). Tudo começou com as Primettes (o primeiro nome do grupo) e sua formação era Mary Wilson, Barbara Martin, Florence Ballard e Diana Ross. Nessa época, a voz de Florence era o grande atrativo do grupo. Não sei exatamente em qual ano elas passaram a se chamar Supremes, mas Barbara se afastou. E o trio ficou então com Diana, Florence e Mary.

E assim foi até o ano de 1967. Florence ainda era a voz principal das Supremes, mas, segundo os produtores, ela não possuia algo considerado indispensável em matéria de girls groups: seu tipo físico não atraía o público masculino. Foi aí que Diana passou a ser a voz principal. É importante frizar que ela (Diana) tinha um relacionamento com Berry Gordy, que era, digamos assim, o "pica grossa" da Motown, o que logicamente foi de grande conveniência para a escolha de Diana como principal vocalista do grupo, que passou-se então a se chamar Diana Ross & The Supremes, logicamente que, bem na cara lavada, já preparando Diana para uma futura carreira sólo. Pouco tempo depois Florence foi colocada pra fora do grupo, e em seu lugar entra Cindy Birdsong. É aí que vem a parte trágica da coisa: ela (Florence) virou alcoólatra, e, com depressão, morreu aos 32 anos de idade, dizem que por desgosto do que lhe ocorreu. Ela ficou inconformada.

Por terem sido de grande sucesso, o musical da Broadway que contava a história do grupo acabou virando, em 2006, um filme que também levou o nome de Dreamgirls (Já li por aí que o filme não é totalmente fiel a realidade, mas pra quem se interessa pelo grupo talvez seja uma boa pedida assistir...). Os Beatles eram fãs delas, os Rolling Stones também, e realmente, as Supremes podiam até não trazer muita inovação no que se refere a Girls Groups porque temos que levar em conta também os requisitos exigidos pelo público da época, e elas tinham que caminhar nessa linha. Mas o fato é que se tratava de música pop de qualidade: eram três garotas esbanjando charme com muito soul, r&b e rock n' roll, ou seja, boa música, algo de nível, o que com certeza não se compara nem de longe a esse monte de bosta que chamam de girls groups hoje em dia (vide Spice Girls e coisas afins... ECAAAA!!!).

Diana saiu do grupo em 1977 rumo à carreira solo, dando seu lugar nas Supremes para Jean Terrell. E Mary Wilson ainda hoje se apresenta como Mary Wilson of The Supremes.

Em fim... Baixem The Supremes, e sintam com os próprios ouvidos toda a magia empolgante dessas moças que fizeram a galera dos sixties balançar o esqueleto. The Supremes é algo primordial. Très chic!!




Beijomiliguem...
Rock On, Baby!!!

sábado, 4 de julho de 2009

Girls Groups Part.3: The Shangri-Las

Aqui vem outro nome de peso no que se refere aos girls groups. The Shangri-las foi formado por quatro meninas: duas irmãs gêmeas chamadas Marie e Margie, e outras duas irmãs (não gêmeas) chamadas Betty e Mary. Elas, descobertas num bairro chamado Queens em Manhattan, foram “instruídas” por um grande produtor na época chamado George Morton, e, como não podia deixar de ser, emplacaram logo no primeiro trabalho lançado. As Shangri-las foram simplesmente um sucesso, e algumas de suas músicas, pode-se dizer, se tornaram ‘clássicos’ como por exemplo ‘Leader of the Pack’, que acabou sendo um dos hits mais marcantes dos sixties.


A grande marca das Shangri-Las era o melodrama, característica a priori de suas músicas, onde o amor encotrava grande embasamento na tragédia. É o caso da já citada "Leader Of The Pack" onde o "broto" morre num acidente de moto. Histórias de amor mal acabadas, relacionamentos proibidos, lágrimas de tristeza, e todas as características de uma novela amorosa trágica eram os elementos essenciais nas canções dessas moças.

No começo, quando o grupo foi formado em 1963, Mary Weiss era a voz principal, deixando os backings com sua irmã Elizabeth 'Betty' Weiss e as gêmeas. O ínicio foi feito com apresentações modestas nas escolas e pequenas casas de shows de Nova York, até conseguirem chamar a atenção de Artie Ripp, o grande responsável pela contratação das meninas pela gravadora Kama Sutra. A primeira gravação do grupo data de 1963, com a canção "Simon Says". O primeiro compacto intitulado foi "Remember", um sucesso absoluto! O nome Shangri-Las, copiado de um restaurante que existia no Queens, só veio depois do contrato com a gravadora, até então elas se apresentavam sem nome. Elas tocavam juntos com outros girls groups como Beatle-ettes (Morro de vontade de conseguir essa banda... =\) e Bon Bons, porém com as Shangri-Las foi diferente. Elas realmente despontaram e o sucesso foi estrondoso.


No ano de 1964, a gravadora já era outra: a Red Bird Recs. O contrato foi assinado pelos pais das meninas pelo fato das mesmas ainda serem de menor idade. Mary tinha 15 anos, Betty tinha 17, e as irmãs Ganser tinham 16. Aqui entrava em cena o grande produtor da época George "Shadow" Morton, incluindo às canções uma orquestração pesada e efeitos sonoros como copos quebrando, motocicletas rangindo. Em 1964, o sucesso já era completo. As Shangri-Las tocaram com Beatles, e com artistas de sucesso da época, como Drifters e James Brown, excursionaram pela Europa, e foram eleitas por uma revista chamada CashBox como o melhor grupo jovem de R&B. Elas ainda chegaram a fazer campanhas publicitárias para os cosméticos da famosa marca Revlon.

Por terem vindo de um bairro modesto de Nova York, as Shangri-Las tinham um comportamento diferente das suas contemporâneas de girls groups. Várias histórias, no mínimo estranhas, das garotas em suas viagens, ajudaram mais ainda na fama delas. Uma dessas histórias foi Mary Weiss ter sido pega com uma arma de fogo em sua bolsa num aeroporto, que segundo ela era por uma questão de segurança, pois tinham tentado arrombar seu quarto num hotel. Bom, o fato é que essas 'fofocas' atenuavam uma áurea meio "Bad Girl" às meninas. Sendo veredito ou não, a mídia adoooora essas histórias, é verdade ou não??

The Shangri-Las continuou tendo grande êxito nos EUA por um bom tempo. "Especializadas" em temas como alienação, solidão, abandono e morte, seus grandes hits eram "Give Him a Great Big Kiss", "Out in the Streets", "Give Us Your Blessings", "I Can Never Go Home Anymore", "Long Live Our Love", "He Cried", e por aí vai... Uma das mais interessantes delas, na minha opinião é "I Can Never Go Home Anymore", que trata da história de uma garota que deixa a casa dos pais por causa do namorado. Nas melodias açucaradas dos girls groups tudo deveria daria certo, mas com as Shangri-Las não. A coisa não era bem assim. A garota deixa a casa dos pais apaixonada pelo "broto", mas dá tudo errado. Só que o orgulho dessa garota impede ela de voltar pra casa. É ou não é algo no mínimo peculiar quando se trata de plenos anos 60 numa sociedade altamente tradicional como era a americana?... Foram coisinhas como essa que fizeram das Shangri-Las algo além de um simples e "apenas mais um" girls group a vender pop music.

Bom, o grupo foi parando suas atividades por volta de 1968. A história do fim dos girls groups são sempre muito parecidas: entra em decadência, não vende mais como antes, a gravadora se desinteressa, ocorre desentendimentos entre artista e gravadora, entre os membros do grupo, e coisas afins. Com as Shangri-Las foi mais ou menos isso. Elas ainda gravaram algumas coisas por volta dos anos 80, chegaram a se apresentar no CBGB's, mas nada como antes. Essa parte é sem novidades...





Caros drugies, em fim... Baixem Shangri-Las sem medo de ser feliz!!!

Beijomiliguem...

&...


Rock On, Baby!!!




"Eu sou o coração apertado de Joe."

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Girls Groups Part. 2: Martha Reeves and The Vandellas

Elas vinheram de um grupo chamado The Del-Phis formado em 1960, mas que não obteve nenhum êxito no quesito 'sucesso nas paradas'. Na verdade, The Del-Phis foi um fracasso. Mas essas moças tinham algo extremamente favorável por perto: a glamourosa Martha Reeves era secretária da Motown, a grande gravadora de Detroit que rendeu horrores à indústria musical americana nos saudosos anos 60. Neste sentido, qualquer "furo" seria uma oportunidade pra Martha... Bom, e assim o foi. Tudo começou em 1962, quando um belo dia, Mary Wells, a famosa cantora americana de soul, R&B e pop (tbm da Motown) resolve não comparecer a sessão de gravação no estúdio, e... adivinhem só quem a substitui?? Acertaram se disseram 'Martha'. É então o início de uma carreira de sucesso para um grupo chamado Martha Reeves & The Vandellas. Martha junta-se então à Rosalind Ashford e Annette Beard, duas de suas três companheiras do Del-Phis. O primeiro compacto sai então em 1963 intitulado "Come and Get These Memories",e já chegaram abalando as estruturas. Ficaram logo no vigésimo-nono lugar do TOP 40 da BillBoard. Com o segundo single "(Love is Like a) Heat Wave", elas ficaram no quarto lugar no HOT 100 da Billboard, e em primeiro lugar nos sucessos de R&B durante cinco semanas. E vocês acham que parou por aí?? Não, não. Elas ganharam o Grammy Award de melhor performance vocal de R&B. E assim, as Vandellas foram levando a vida até o ano 1967, tempo em que permaneceram na Motown. Entre os melhores lugares das paradas de sucesso desse período, elas se tornaram de longe um dos girls groups mais populares da época.



O nome Martha & The Vandellas surgiu de uma forma bem interessante. Vejam só, a parte do 'Van' vem da rua onde Martha morou em Detroit (Sim, nossa Martha nasceu no Alabama, e só foi morar em Detroit na sua adolescência para estudar no Detroit's Northeastern High School). A rua era então Van Dyke Street. E a parte do 'Dellas', veio de uma espécie de homenagem à cantora preferida de Martha, Della Reese.

O grupo durou um certo tempo. Acreditem, elas conseguiram segurar a onda até 1972 como Martha Reeves & The Vandellas. Sairam da Motown em 67, e a coisa realmente começou a decair. Claro que tentaram carreira sólo, principalmente Martha, mas nunca, 'jamé', conseguiram o mesmo sucesso dos tempos áureos. Nos anos 90, elas ainda tentaram um retorno, mas nada como nos gloriosos anos 60, onde elas realmente tiveram o respeito e o sucesso merecidos. Infelismente, é o preço que se paga no show business. Fazer o quê?? Elas só 'serviram' realmente enquanto rederam alguns milhões de dólares, a gente sabe disso... Mas mesmo assim, ainda em 2004, elas ficaram no 96º da lista dos maiores artistas de todos os tempos da revista Rolling Stones. Bom, mas fica aqui prestado todo a paixão que eu tenho por essas moças. Um dos meus girls groups preferidos, como eu já disse, que assim como os outros, deixaram sucessos que soam totalmente atuais e (why not?) imortais... Martha Reeves & The Vandellas é babado. Não deixem de conferir.





AAAAhhhhh, e só pra constar: Bye, bye, Michael!!!! (Bizarrices à parte, acho q sempre reconheci o seu valor... enquanto músico, claro...)


Beijomiliguem!!!


Rock On, Baby!!!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Girls Groups Part. 1: The Ronettes

Muito bem, caros drugies... embalada ainda pela série de posts que eu fiz sobre o Riot Grrrl, tive a idéia de começar outra série de posts, só que dessa vez algo menos, digamos, político, mas não menos importante musicalmente falando: os Girls Groups. Descobri eles a um certo tempo, quando começei a me interessar muito por garage music e coisas dos anos 60 pra ser mais exata... Essas coisas acabaram me levando a elas. Ao escutar alguns, percebi que muitas músicas eu já conhecia desde criança, só não tinha noção do contexto e conteúdo musicais daquilo. Me aprofundei um pouco nelas quando me prontifiquei de escrever sobre elas pra um projeto que tenho com o Raphael Lixo Jovem que ainda não saiu (mas vai sair... hehe), e desde então pirei nessas minas. Hoje, posso dizer que sou fã de Ronettes e Martha Reeves & the vandellas. Adoro elas de paixão!!! hehe... Foram os Girls Groups que trouxeram pra música pop nomes como Diana Ross (que veio das Supremes), a belíssima e saudosa Ronnie Spector (que veio das Ronettes), e Mary Weiss (que veio das Shangri-Las). Bom, vou parar de lorotar aqui, para irmos direto ao que interessa...

Elas surgiram num contexto onde o rock n' roll se encontrava em decadencia. Era uma época onde Elvis se convertia, Buddy Holly morria, Jerry Lee Lewis escandalizava a sociedade americana casando com uma menina de 13 anos... Era hora de jogar um novo lance no show business. Eis então o surgimento das Girls Groups, que teve a sua "Golden Era" entre 1959 e 1965. Alguns deles foram tão famosos e importantes pra música pop que suas canções permanecem atuais até hoje. Clássicos como 'Leader Of The Pack' (The Sangri-Las), 'He Did It' (The Ronettes) são verdadeiras pérolas da música pop que não se perderam no tempo. Foram gravadas por bandas como Who, Beattles e Animals, e até hoje servem de influência pra inúmeras bandas... Acobertadas por produtores como George "Shadow" Morton e Phil Spector, não podia ser diferente: essas meninas, recém-saídas da adolescencia, começaram, muito bem instruídas pelas grandes gravadoras, a bombardear as paradas de sucesso com hits e mais hits. Em matéria de money, o resultado foi excelente na época! Os Girls Groups eram valiosíssimos, rediam milhões de dólares aos cofres das grandes gravadoras, (É, elas foram sim produto das grandes gravadoras) mas não teriam tido vida própria se realmente não tivesse sido assim. O fato é que a música pop em geral deve e muito a essas meninas. "(...) o pop de orquestrações wagnerianas de Phil Spector levou The Crystals, The Ronettes, Arlene Smith e Darlene Love às paradas". Fonte: Coquetel Molotov

Encarnando uma sensualidade atada ao mesmo tempo a um ar de inocência, os Girls Groups encantavam o novos consumidores de coca-cola, ou seja, aquela geração de adolescentes que surgiam no contexto pós-Segunda Guerra. E realmente direcionadas a esse tipo de público, essas meninas ilustravam um novo de tipo de relação que surgia entre garotos e garotas. Elas tinham a cara da new generation, da geração 60's. Musicalmente falando, as baladas eram 'ornamentadas' minuncia e cuidadosamente com grandes arranjos e harmonias, valorizando elementos da música negra como o blues e soul, algo de R&B, alternados com elementos da música gospel (É isso sim! Música gospel...). Do meio para o final da década de 60, esses grupos já foram entrando em um certo colapso. Hoje, pode-se dizer que praticamente todos esses Girls Groups de grande sucesso da década de 60 não resistiram ao vai-e-vem das ondas da indústria musical, mas que estão aí até hoje soando com atualidade e perpetuando aquela áurea dos sixties de uma forma que só elas sabiam fazer, trazendo sempre que ouvidas, toda]o o espírito de uma época que levou sim para o rock dos dias de hoje elementos que ninguem pode negar e que com certeza não é o tempo que vai fazer morrer!


The Ronettes






















Então, inauguramos nossa 'série' sobre girls groups com as glamourosas Ronettes, essas moças que vinheram de Nova York, no ano de 1959, e viraram as meninas dos olhos do então grande produtor musical da época Phill Spector. Elas eram simplesmente as duas irmãs Veronica Bennett (Sim, ela mesma, a nossa lindissima Ronnie Spector) e Estelle Bennett and Nedra Talley. Muito bem munidas de grandes hits pela gravadora de Phill, a Philles, as Ronettes simplesmente metralharam as paradas de sucesso da época com coisas como "Be My Baby" e "Baby, I Love You". A banda ainda chegou a durar até 1966. Veronica casou-se com Phill, o que de certa forma não foi muito bom para a carreira da banda e nem da própria Ronnie. As rendas já não eram as mesmas como aconteceu com praticamente todos os girls groups da época, e então as Ronettes foram se aproximando do fim. Não sei das outras, maaaas, como muitos sabem, Ronnie seguiu carreira solo e continuou sendo cultuadíssima por ninguem menos do que nomes como Mick Jagger, Joey Ramone e Billy Joel. As Ronettes são um dos meus girls groups preferidos, amo de coração, e não conseguiria deixar de colocar elas aqui. São simplesmente as vozes de canções belíssimas, que só quem é capaz de entender o espírito pop adolescente dos 60's vai poder entender do que falo. Quem não conheçe, e viaja naquelas baladinhas doces da década de 60, naquele suinguezinho balançante que só os girls groups souberam fazer, baixe The Ronettes nooooow!!!!!






Então é isso...

KissCallMe

"Take me to Heaven or To Hell... But take me to some place..."



Rock On, Baby!!!