sexta-feira, 10 de julho de 2009

Girls Groups Part. 4: The Supremes

Formado em 1959, as Supremes eram realmente "as filhas prediletas" da Motown. Por trás dessas moças estava nada mais nada menos que a principal equipe criativa da gravadora, Holland-Dozier-Holland. Oscilando entre vários estilos como o soul, o pop, o rock e até mesmo algo de psicodelia, as Supremes acabaram inspirando o caminho de inúmeros artistas da época. Ouso até dizer que trata-se do mais famoso girl group de todos os tempos.

Bom, as Supremes tiveram uma história interessante (tanto que acabou rendendo o musical Dreamgirls). Tudo começou com as Primettes (o primeiro nome do grupo) e sua formação era Mary Wilson, Barbara Martin, Florence Ballard e Diana Ross. Nessa época, a voz de Florence era o grande atrativo do grupo. Não sei exatamente em qual ano elas passaram a se chamar Supremes, mas Barbara se afastou. E o trio ficou então com Diana, Florence e Mary.

E assim foi até o ano de 1967. Florence ainda era a voz principal das Supremes, mas, segundo os produtores, ela não possuia algo considerado indispensável em matéria de girls groups: seu tipo físico não atraía o público masculino. Foi aí que Diana passou a ser a voz principal. É importante frizar que ela (Diana) tinha um relacionamento com Berry Gordy, que era, digamos assim, o "pica grossa" da Motown, o que logicamente foi de grande conveniência para a escolha de Diana como principal vocalista do grupo, que passou-se então a se chamar Diana Ross & The Supremes, logicamente que, bem na cara lavada, já preparando Diana para uma futura carreira sólo. Pouco tempo depois Florence foi colocada pra fora do grupo, e em seu lugar entra Cindy Birdsong. É aí que vem a parte trágica da coisa: ela (Florence) virou alcoólatra, e, com depressão, morreu aos 32 anos de idade, dizem que por desgosto do que lhe ocorreu. Ela ficou inconformada.

Por terem sido de grande sucesso, o musical da Broadway que contava a história do grupo acabou virando, em 2006, um filme que também levou o nome de Dreamgirls (Já li por aí que o filme não é totalmente fiel a realidade, mas pra quem se interessa pelo grupo talvez seja uma boa pedida assistir...). Os Beatles eram fãs delas, os Rolling Stones também, e realmente, as Supremes podiam até não trazer muita inovação no que se refere a Girls Groups porque temos que levar em conta também os requisitos exigidos pelo público da época, e elas tinham que caminhar nessa linha. Mas o fato é que se tratava de música pop de qualidade: eram três garotas esbanjando charme com muito soul, r&b e rock n' roll, ou seja, boa música, algo de nível, o que com certeza não se compara nem de longe a esse monte de bosta que chamam de girls groups hoje em dia (vide Spice Girls e coisas afins... ECAAAA!!!).

Diana saiu do grupo em 1977 rumo à carreira solo, dando seu lugar nas Supremes para Jean Terrell. E Mary Wilson ainda hoje se apresenta como Mary Wilson of The Supremes.

Em fim... Baixem The Supremes, e sintam com os próprios ouvidos toda a magia empolgante dessas moças que fizeram a galera dos sixties balançar o esqueleto. The Supremes é algo primordial. Très chic!!




Beijomiliguem...
Rock On, Baby!!!

2 comentários:

Anônimo disse...
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Unknown disse...

Achei muito interessante, mesmo levando em conta que sei a história de cor e salteado, que Florence saiu em 1967 e Diana em 1970, Flo não virou alcoólatra sem ter razão, e sim por causa da injustiça que fizeram com ela, Diana era muito arrogante, e tornou-se amante de Gordy, para fazer todas as suas vontades. Obrigado, adorei o post sobre The Supremes.